Palha, Palha e mais Palha
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
sábado, 15 de outubro de 2011
Fado
O fado é alegre é corrido é mexido
E bebido também
Por vezes aquece a alma de quem não está bem
Mas Deus colocou-me esta voz a cantar para nós
E depois
Fez-se silêncio e o povo aplaudiu e chorou
O fado era dele(a) palavra de Deus e por isso mexeu os corações
Se encheram de alegria por falarem em Deus
Ele é nosso pai criou a terra, as montanhas,
Os vales, os peixes e este homem (mulher)
Que vos canta,
Pois deu-me esta voz que nunca se cala e põe-me a cantar
É mesmo disto que eu gosto
Deste fadinho corrido
Eu amo o Fado e a Deus
Pois eu sou um filho amável
Vou cantar para sempre
Vou encantar os presentes e
Nesta hora sei que tenho
De me ir embora
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Mude de DNA

Ou seja, não adianta somente querer mudar, nem mesmo tentar mudar. Eu não acredito que a pessoa que diz querer mudar esteja mentindo. É claro que ela quer mudar! Por que não? Afinal, sua mudança vai ser boa para ela mesma. O problema não é o querer, nem o tentar, mas a condição espiritual em que ela se encontra. Se fosse só pelas nossas forças humanas, tudo bem – o problema é que não temos força suficiente para mudarmos por completo. Até podemos parar de fazer algumas coisas aqui e ali, mas lá no fundo sabemos que não mudamos coisa alguma. A vontade de errar ainda está acesa.
Quando se conhece a Deus pessoalmente, o Seu DNA é inserido em nós e com ele podemos praticamente tudo! Não há nada impossível – por incrível que isso pareça. Olha que bacana! O DNA de Deus nos dá acesso a sua Natureza Divina, que consiste de:
* Poder criador
* Determinação
* Inteligência
* Valores
* Força
* Coragem
* Intrepidez
* Unção
* Fé inabalável
* Profecia
* Energia positiva
* Capacidade
* Influência divina
* Criatividade
* Independência
* Constância
* Definição
* Verdade
* Autoridade
* Paz
* Amor
* Paciência
* Fidelidade
* Bondade
* Benignidade
* Mansidão
* Domínio próprio
* Alegria
Eu sou igual a minha mãe porque a conheci desde o seu ventre – eu não precisei me esforçar para parecer com ela, isso foi natural. O mesmo acontece com aqueles que decidem conhecer a Deus além da Bíblia, da música, das histórias, das pregações, e dos livros.
14/10/2011 by Cristiane Cardoso http://cristianecardoso.com/pt/
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Idoso de 84 anos preso por violência doméstica
Um idoso de 84 anos entrou ontem no Estabelecimento Prisional Regional de Leiria para cumprir uma pena de dois anos de prisão efectiva pela prática de um crime de violência doméstica. Residente em Santarém, o homem foi detido por uma patrulha da PSP, no âmbito de um mandado de detenção do Tribunal Judicial de Santarém, dando entrada imediata na cadeia.
A detenção ocorreu pelas 16h00, na casa onde reside com a vítima, na área urbana da cidade, e o indivíduo ainda tentou resistir, obrigando os agentes da PSP a usar alguma força e perícia para cumprirem com êxito o mandado de detenção. A pena efectiva de cadeia – que não pode ser substituída por pena de multa ou suspensa – é resultado das agressões sistemáticas de que a vítima se queixou às autoridades, que se prolongaram por vários anos. O facto de ter ignorado sucessivas ordens judiciais para se apresentar em tribunal pesou também na decisão do juiz de o condenar a prisão efectiva, apesar de já ter uma idade avançada
Por:Isabel Jordão/Francisco Pedro in Correio de Manhã
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O Porto em 14 Gigapixéis
Uma fotografia tirada no Porto com 14 gigapixéis, impressionante não?
Porto - 14 Gigapixeis
Guimarães - 6 Gigapixeis
O relógio da Câmara Municipal do Porto visto da Serra do Pilar.
Fonte: http://www.paulobico.com/
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Como está é que não pode ser

Focando aqui apenas o assunto dos transportes públicos, parece-me de elementar bom senso avançar com a fusão das empresas sustentadas pelo erário público: Metro e Carris, STCP e Metro do Porto, Soflusa e Transtejo e alterar significativamente a oferta de serviço e infra-estrutural da CP e da REFER. Segundo dados do OE2011, o passivo bruto acumulado destas oito empresas atingia 16,710 mil milhões de euros, os encargos com juros andam perto dos 700 milhões por ano, e as indemnizações compensatórias inscritas no OE foram de 330 milhões. A tudo isto acresce um grande desajustamento entre a oferta e a procura. No Metro do Porto a oferta é mais do que três vezes a procura dos utilizadores, no de Lisboa não anda muito longe daquele valor. Na CP e nas empresas de travessia do Tejo ultrapassa o dobro.
Para além disto, há custos operacionais (e de gestão) injustificados, excrescências do PREC que subsistem anacrónica e injustamente nos acordos laborais, ineficiências de toda a espécie (algumas que qualquer pessoa vê a "olho nu"). Acresce o não aproveitamento dos directos e indirectos benefícios de formas integradas de gestão e não estupidamente "concorrenciais".
Em suma: estatais, municipais ou privados, o que importa é que os operadores melhorem a qualidade da oferta e diminuam o ónus sobre os contribuintes… Os protestos ideologicamente pavlovianos do costume já se ouvem, mas o certo é que as sacrossantas ideologias não resolvem estes problemas. Enquistam-nos, egoisticamente.
12 Outubro2011
Bagão Félix
in jornal de negociosEconomista e ex-ministro das Finanças em governo PSD/CDS
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E se Steve Jobs fosse português?
Nunca conheci Steve Jobs nem fui grande fã da Apple. Gostava mais da eficiência da Microsoft de Bill Gates. De tal modo que o meu primeiro produto da Apple foi um iPod há uns cinco anos. Porém, tal aquisição mudou a forma como comprava música.
Também só adquiri um iPad quase um ano depois do seu lançamento. E não foi para trabalhar: queria poder ler o Economist, o FT, e tantas outras revistas quando estas saíam e não alguns dias depois, quando chegava a cópia da assinatura. O iPad mudou, porém, a forma como compro muitas coisas: hoje, grande parte das despesas que faço, faço-as na net. É assim que posso ver um livro que gosto na Amazon e compra-lo imediatamente. E, descobri depois, o iPad também era bom para trabalhar. Dava para ler livros nos aviões, e para trabalhar quando estava em reuniões ou nos táxis em cidades com o trânsito de São Paulo, Luanda ou Istambul. Substituía razoavelmente o portátil e é muitíssimo mais leve.
Steve Jobs mudou pois a minha vida mas, mesmo depois de morto, creio que vai mudá-la ainda mais. Tenho algum receio pelo futuro dos quiosques de jornais e revistas de que tanto gosto ou das livrarias que adoro. Na América, algumas das maiores livrarias já faliram porque a Amazon já vende mais livros digitais que de papel. E Jobs fundou ainda a Pixar que faz os melhores filmes de animação.
Claro que se ele tivesse tentado fundar a Apple em Portugal as coisas não tinham corrido bem.
Aliás, não teriam corrido bem desde o princípio. Como sabem, a mãe não o quis e ele foi adoptado à nascença. Ora, em Portugal, a adopção é um processo burocrático, lento e difícil. É bem possível que o nosso herói não saísse nunca das mãos dos infantários do Estado.
Mas mesmo que o fizesse, e tentasse fazer a Apple numa garagem aqui não ia ser possível. Portugal tem um sistema que não permite a um qualquer adolescente criar uma grande empresa e milhares de empregos a partir de uma garagem. Era o que faltava! Existem muitas leis, autoridades e fiscalizações para impedir esse tipo de coisa. E se essas autoridades não chegarem existem as leis fiscais para impossibilitar a criação de riqueza. E a burocracia! Há sim, a burocracia: os papelinhos que o Sr. Jobs não havia de ter de preencher cada vez que tentava colocar mais um chip nos seus produtos.
Se fosse português Steve Jobs tinha emigrado e feito a Apple noutro lado, provavelmente
Mudar este estado de coisas e criar um ambiente favorável ao empreendedorismo e à inovação é das tarefas mais difíceis e importantes deste governo. E não é tarefa fácil porque, acima de tudo, trata-se de eliminar leis que não fazem falta, departamentos e autoridades que não acrescentam valor à Sociedade e que em nada contribuem para ela.
12/10/11, João Caiado Guerreiro , in jornal OJE
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Doidos por 12 mil milhões

A troika é um bocado sádica.
Diverte-se a fazer pouco dos bancos portugueses.
Esta de lhes mandar a conta das suas próprias despesas é apenas mais um vexame.
Nisso a banca está coberta de razão: se o Estado pagasse as dívidas das suas empresas é que fazia bem.
A banca está lacaia.
A banca está lacaia.
Dezenas de inspectores estão a varrer as contas dos bancos; com auditores terceiros; tudo é reportado a um comité que, além da troika e do Banco de Portugal, inclui os bancos centrais... da Espanha, da França e da Bélgica.
Isto já não é perda de autonomia, é violação de seriedade.
A banca está a ser humilhada e ainda paga a conta.
É quase arrogante.
É um come-e-cala.
É como cantavam os Trabalhadores do Comércio: "Ou taquetinho ou levas no focinho".
A troika é um árbitro, que não é imparcial nem é neutro, no jogo entre dois aflitos, o Estado e a banca.
A troika é um árbitro, que não é imparcial nem é neutro, no jogo entre dois aflitos, o Estado e a banca.
Compreende-se a parcialidade da troika: o dinheiro é emprestado por si.
Mas o dinheiro não chega, como subitamente se tornou claro.
78 mil milhões chegam para refinanciar a dívida pública portuguesa.
Mas não chegam para refinanciar as dívidas do Sector Empresarial do Estado (SEE).
Da Refer, CP, metros, Estradas de Portugal, desse estendal de falidos.
O primeiro impulso do Governo foi primitivo: chamou os bancos e mandou-os emprestar dinheiro às empresas públicas.
O primeiro impulso do Governo foi primitivo: chamou os bancos e mandou-os emprestar dinheiro às empresas públicas.
Sim, mandou-os.
Como Sócrates fizera em Março para a dívida pública.
Para as empresas públicas, são três mil milhões até ao fim do ano, mais 12 mil milhões no próximo, mais uns oito mil milhões em 2013.
Os bancos estrangeiros fogem como de leprosos.
Os bancos portugueses não querem nem podem.
O Estado "ni hablar".
É evidente que o Estado tem de pagar as suas dívidas aos bancos, à medida que os empréstimos vençam, até porque isso facilita o desendividamento dos bancos e injecta liquidez na economia.
É evidente que o Estado tem de pagar as suas dívidas aos bancos, à medida que os empréstimos vençam, até porque isso facilita o desendividamento dos bancos e injecta liquidez na economia.
Como não há dinheiro, todos olham para o bolo de 12 mil milhões de euros que está exposto para a capitalização estatal e magicam engenharias para lhe dar dentadas.
Eis um bolo que está a ser disputado para tudo menos para o que serve, a capitalização da banca.
E se é verdade que o Estado deve assumir o pagamento das dívidas das suas empresas, assim ajudando a banca, também é verdade que quatro milhões bastam para pagar as dívidas a fornecedores, assim ajudando as empresas.
A questão do capital (que tem sido aqui analisada) é uma das maiores tensões entre o Estado e a banca.
A questão do capital (que tem sido aqui analisada) é uma das maiores tensões entre o Estado e a banca.
O sector empresarial é outra.
A transferência do fundo de pensões dos bancários outra ainda.
Assim como a reestruturação da banca (fusões, despedimentos, encerramento de balcões).
E a reavaliação da carteira de créditos.
Tudo isto está a ser negociado.
Tudo isto está a ser negociado.
Sobre a liquidez, é preciso não esquecer uma coisa: o desendividamento para um rácio de transformação de 120% (os créditos concedidos podem ser superiores aos depósitos recolhidos em apenas 20%) dói mais a uns que a outros.
O crédito à habitação reduz devagar, pela inércia de contratos de várias décadas; o crédito ao consumo pesa pouco; sobra o crédito às empresas, é aqui que todo o esforço está a ser feito.
Se, nessas, se dá privilégio às empresas públicas, sofrem mais as privadas.
E como as privadas grandes têm muito mais influência do que as pequenas, as grandes sacrificadas são as PME.
As tais que encostamos à parede e dizemos: "exporta ou morremos".
Não se exporta sem investimento, não se investe sem crédito.
O Estado não pode consumir o pouco crédito disponível da banca.
O Estado não pode consumir o pouco crédito disponível da banca.
Até porque, no final, todos sabemos quem vai pagar a dívida das empresas públicas de transportes.
São os contribuintes.
A história está a ficar repetitiva.
Pedro Santos Guerreiro - 11 Outubro 2011 - in Jornal de Negócios
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