Jardim Gonçalves disse hoje que o sistema financeiro está bem porque o BCP comprou bancos que estavam "muito mal".
O ex-presidente do BCP Jardim Gonçalves disse hoje que se o sistema financeiro português está actualmente saudável, deve-o às aquisições do BCP do Atlântico, Sotto Mayor e Banco Mello.
"O sistema financeiro português está hoje muito bem, sim, mas porque o BCP comprou três instituições que estavam muito mal", afirmou hoje Jardim Gonçalves no julgamento do recurso das coimas da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no Tribunal de Pequena Instância Criminal,em Lisboa.
"O sistema financeiro português está hoje muito bem, sim, mas porque o BCP comprou três instituições que estavam muito mal", afirmou hoje Jardim Gonçalves no julgamento do recurso das coimas da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no Tribunal de Pequena Instância Criminal,
"Toda a gente se admirava da forma como o BCP absorveu casas com histórias tão distintas sem quaisquer problemas", disse Jardim Gonçalves.
O fundador do BCP lembrou que as operações foram feitas pacificamente apesar de terem sido encontrados problemas nas instituições adquiridas.
"Encontrámos coisas que não estavam bem feitas e o BCP não levantou nenhum problema e resolveu tudo", afirmou, adiantando que o Banco de Portugal "sabia" desses problemas. Segundo Jardim Gonçalves, apenas foi tornado público o caso do Banco Português do Atlântico (BPA) porque o então ministro Eduardo Catroga
o disse no Parlamento.
o disse no Parlamento.
Jardim Gonçalves continua hoje a testemunhar no julgamento do recurso das penas da CMVM a ex-gestores do BCP.
A CMVM acusa nove ex-gestores do BCP - Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, Alípio Dias, António Castro Henriques ePaulo Teixeira Pinto, assim como Luís Gomes e Miguel Magalhães Duarte, ainda em funções no banco - de prestação de informação falsa ao mercado, no período entre 2002 e 2007.
A CMVM acusa nove ex-gestores do BCP - Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, Alípio Dias, António Castro Henriques e
Neste sentido, o regulador aplicou coimas aos nove ex-administradores e decretou a inibição da actividade bancária a oito deles pelo máximo de cinco anos.
Jardim
Económico com Lusa
29/09/11 15:50
29/09/11 15:50
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